Notícias da Região | Santa Helena

Quinta-feira, 12 de Junho de 2025

Ansiedade exige mais do que remédio, alerta Dra Ionara da Silva Néia no programa Saúde Mental 1tp4x

A ansiedade é algo natural, que anda junto com o medo e serve para nos proteger. O medo de algo real é natural e teremos reações orgânicas sobre ele, como o coração acelerado, suor excessivo, tensão muscular e outros.

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Já a ansiedade patológica, como o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade social (TAS), a crise de pânico, paralisam a pessoa, impedindo-a de realizar coisas em seu ambiente de trabalho ou em qualquer outra situação.

Quando a ansiedade começar a gerar prejuízos na vida de uma pessoa, ela precisa ser tratada. Em uma fase inicial, algumas mudanças como a prática de atividade física e a terapia, vão ajudar. Mas quando a ansiedade já está em nível paralisante, é necessário usar medicação também. “O remédio sozinho pode aliviar os sintomas temporariamente, mas, se a pessoa não muda seus hábitos e comportamentos, a ansiedade volta”, explica.

Nos casos leves, a terapia por si só costuma ser eficaz. A psicóloga reforça que quanto antes a pessoa buscar ajuda, mais rápido e barato será o tratamento, tanto financeiramente quanto emocionalmente. “Quando percebemos os primeiros sinais, o melhor caminho é procurar um profissional. Assim, evitamos perdas maiores na vida pessoal e profissional”, diz.

O uso contínuo de medicamentos pode ser comparado a andar de muletas para sempre: “É possível, mas não é o ideal. O certo é tratar a causa e, com o tempo, conseguir caminhar sozinho”. Situações como crises antes de concursos, exames de habilitação ou até em momentos positivos, como receber prêmios, mostram o quanto a ansiedade pode ser incapacitante.

Casos reais ilustram isso bem: um jovem que só conseguiu tirar a CNH após procurar ajuda psicológica e uma estudante brilhante que perdeu a chance de receber um prêmio por conta da fobia social são citados na entrevista. A ansiedade precisa ser levada a sério e tratada de forma completa com acolhimento, autoconhecimento e mudança de hábitos.

Confira a coluna da Dra. Ionara da S. Néia clicando aqui.

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